Este espetáculo é o culminar de 4 meses de trabalho, de criação de um espaço seguro e de liberdade onde se abordaram várias facetas da exclusão e da opressão. Histórias pessoais, sim, mas cruzadas com reflexões acerca de problemáticas e discriminações quotidianas das nossas sociedades, numa história que é de cada um e de todos.
Depois da iniciativa “Quem És Porto” - Bibliotecas Vivas, que reuniu em outubro várias dezenas de participantes decididos a contar a sua história de vida, esta oficina de Teatro Forúm, dinamizada pela PELE, é a segunda de três oficinas artísticas que compõem o projeto SOmOS - Existimos, Criamos, Somamos (P)Artes e que entre 2021 e 2022 estão a trabalhar com diferentes grupos de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
O projecto SOmOS - Existimos, Criamos, Somamos(P)Artes é promovido pela Câmara Municipal do Porto, no âmbito do programa AIIA, e tem coordenação artística da Apuro e acompanhamento socioeducativo e psicossocial da EAPN.
“Por que não posso?” parte de um texto inédito de um dos participantes, o Ricardo Mestre, para questionar o condicionamento e recriminação social e familiar quando estão em causa escolhas de vida de cada um, - por exemplo, em ser artista - e é, ao mesmo tempo um diálogo crítico contra os julgamentos e preconceitos de que são vítimas todos aqueles que têm um aspecto diferente ou estereotipado.
Com a facilitação de Janne Schröder e Maria João Mota, artistas e formadoras da associação PELE.
Salão Nobre da Junta de Freguesia do Bonfim
10 de Fevereiro, 18h30
Entrada livre mediante reserva obrigatória através do email reservas.apuro@gmail.com
O acesso do público ao espetáculo far-se-á em cumprimento das normas da DGS em vigor*.
*Mediante a apresentação de:
— Certificado de Vacinação que ateste o esquema vacinal completo há, pelo menos, 14 dias; ou
— Certificado de Testagem (resultado negativo registado em teste PCR realizado nas 72 horas anteriores ao espetáculo ou em teste antigénio realizado nas 24 horas anteriores ao espetáculo); ou
— Certificado de Recuperação, que ateste a recuperação de infeção por covid-19 dentro de um período anterior de 6 meses.
Os menores de 12 anos estão dispensados desta obrigação.